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NOSSA HISTÓRIA

Primórdios

O local onde o Acampamento está localizado era propriedade do sr. Agenor Nogueira Filho (fazendeiro do início deste século). Ele era filho de presbiterianos (presbítero Agenor Nogueira – IPI de Botucatu ). Era irmão da sra. Beatriz Nogueira do Vale e cunhado do presbítero Alfredo Marques do Vale, líderes atuantes na IPI do Brasil. No final da década de 60 e início de 70 foi construída a Hidrelétrica Jurumirim, pela CESP. Parte de suas terras ficaram submersas pelas águas, obrigando-o a vender os lotes que restaram. Nesse momento, o sr. Agenor Nogueira Filho (conhecido como “Mano”) doou 4,5 alqueires de terras para a IPI de Avaré, no sonho de que no futuro ali fosse construído um acampamento evangélico (terras localizadas no Município de Arandu – margens da Represa). A idéia inicial da IPIB possuir um acampamento surgiu durante um congresso da SAS (Sociedade Auxiliadora de Senhoras), pelo então presidente do Supremo Concílio, reverendo José Coelho Ferraz. Em 1978 há um entendimento entre a IPI de Avaré e o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPIB) para utilizar o local na construção de um Acampamento para a Igreja, sendo nomeada uma comissão de trabalho. Em dezembro de 1978 temos a primeira reunião da “Comissão de Execução e Administração do Acampamento em Avaré”, nomeada pela Mesa Administrativa da IPI do Brasil. Estavam presentes o reverendo Lázaro Henrique Soares, os presbíteros Alfredo Marques do Vale, Kioshei Komono, Flamínio Leonel e o diácono João Adolfo do Amaral Silveira.
 

Os primeiros Passos

Em 1979 iniciou-se a limpeza da área a ser ocupada e a demarcação, instalação da rede elétrica, perfuração de um poço, instalação sanitária para camping, construção de alojamentos e refeitório. Com o passar dos anos essas metas foram cumpridas, sendo os primeiros acampamentos realizados de forma improvisada (barracas). O Acampamento passou a ser patrimônio da IPI do Brasil no ano de 1988, quando a IPI de Avaré, que já havia doado metade do terreno, vendeu a outra metade para a Igreja Nacional.
 

Progressos

Após a construção da casa do zelador e banheiros externos, o 1º pavilhão com cinco quartos, refeitório e cozinha foi concluído e consagrado ao Senhor em 03/12/1983, recebendo o nome de “Pavilhão Agenor Nogueira Filho (Mano)”. O 2º pavilhão,com mais cinco quartos e salão de reuniões, foi concluído e consagrado em 26/04/1987, recebendo o nome de “Pavilhão reverendo José Coelho Ferraz”. Em ambas as ocasiões esteve presente a Comissão Executiva do Supremo Concílio. Em 1991 o Acampamento recebeu uma doação do exterior (Flórida – EUA), dando condições de adquirir um veículo (Ford Pampa) e o início da ampliação do refeitório e cozinha. Essa ampliação encerrou-se em 1996, incluindo uma nova lanchonete. Em 1997 foram realizadas reformas na casa nº 2,  transformando-a e equipando para ser um chalé (12 pessoas, totalizando 130 leitos). Também nesse ano foi construída uma cabine telefônica e instalado um telefone público da Telesp. Em 1998, depois de muitas negociações com o “Condomínio Terras de Santa Cristina”, foi construída uma nova entrada para o Acampamento, com acesso exclusivo e sinalizado. Também foi asfaltado o acesso até a entrada, agora uma estrada segura e bonita, entrando por Arandu-SP.
 

“Cristo é Vida”

O Acampamento inicialmente chamava-se “Acampamento de Avaré”, mudando provisoriamente para “Nosso Acampamento” e depois de um concurso dentro da IPIB em 27/9/1986, o nome escolhido foi “Acampamento Cristo é Vida”. O logotipo (símbolo) foi elaborado pelo desenhista Roberto Almenara,  de São Paulo.

 

Nomes que fizeram história

Nosso Deus Eterno utilizou nesses 20 anos, homens e mulheres que lutaram e trabalharam para que o Acampamento Cristo é Vida se tornasse realidade. PASTORES: Lázaro Henrique Soares, Aldo Antonio Gonçalves, José Coelho Ferraz, Altamiro Carlos Menezes, João Luiz Furtado, Abival Pires da Silveira, Assir Pereira, José Carlos Vaz de Lima, Valdomiro Pires de Oliveira, Ademar Rogato, Rogério César, Angelo Bereta Filho, Clayton Leal da Silva, Levi Franco de Alvarenga, Ismael Gomes Júnior e Rubens Renato Pereira. PRESBÍTEROS: Anacleto Ribeiro, Alfredo Marques do Vale, Kioshei Komono, Carlos Fernandes Franco, Flamínio Leonel, Ozias de Arruda Mota, Nilson Zanella e Isaltino Honório. DIÁCONOS: Beatriz Nogueira do Vale e João Adolfo do Amaral Silveira. MISSIONÁRIOS: Alan Craig Mullins e Ézia Cunha Mullins e seus filhos Eni Dell e Nilo; e Isaías Francisco de Góes. ADMINISTRADORES: Sóstenes Alves Martins e Maria Valéria Ramalho Martins; Dirlei Alexandre Bruder e Nádia Galvão Bruder; José Sanches e Aparecida Chiconelo Sanches. Lembramos também dos irmãos Pedro Guarnier e Josias Manoel, que desbravaram o local no início.
 

Forças Leigas

É necessário destacar a atuação das forças leigas, através de constantes campanhas promovidas pela SAS (Sociedade Auxiliadora de Senhoras) do Presbitério de Botucatu, que na década de 80 contribuiu muito para equipar o ACV com pratos, talheres, colchões e objetos de uso em geral.

 

Associação Evangélica Maanaim

Em 1994 iniciaram-se as negociações da Comissão Executiva da IPI com os Presbitérios de Botucatu e Ourinhos para tercerizar a administração e manutenção do Acampamento Cristo é Vida. Foi formalizado um “Contrato de Comodato” de 20 anos com os Presbitérios, formando assim a “Associação Evangélica Maanaim” . (Maanaim é uma palavra hebraica que significa “Acampamentos do Senhor”, conforme o texto bíblico de Gênesis 32.2). Essa entidade é constituída por uma Assembléia de sete membros de cada concílio, elegendo a cada três anos uma diretoria com seis pessoas (três de cada Presbitério). A partir daí o ACV teve um novo caminhar, com progressos em várias áreas. Atualmente o ACV é auto-suficiente em termos de manutenção, sendo a dotação mensal dos Presbitérios dentro da visão de ampliação do patrimônio. O ACV é alugado por muitas denominações cristãs diferentes, escolas, entidades assistenciais, ONG’s e clubes de serviço, sendo utilizado também para casamentos. O Presbitério de Botucatu realiza suas reuniões no ACV com frequência. No local reside um casal , sendo funcionários devidamente registrados. Hoje todas as locações são feitas por meio de um contrato, obedecendo sempre o Regimento Interno do ACV.

 

Dados obtidos do Livro de Atas da “Comissão de Execução e Administração do Acampamento” (l978 a 1993), Jornal O Estandarte, Revista Alvorada e Entrevista com D. Beatriz Nogueira do Vale.

Reverendo Levi Franco de Alvarenga – 11/9/1998

Reverendo Rubens Renato Pereira – 30/01/2010

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